sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desafio Moeda. Será que sabes?

A Lei de Engel relaciona...

A. ... a despesa total das famílias com o rendimento do país.
B. ... o rendimento das famílias com a satisfação das suas necessidades.
C. ... a despesa total das famílias com a satisfação das suas necessidades.
D. ... o rendimento das famílias com as suas estruturas de consumo.


A quantidade de moeda que se dá em troca de uma unidade de um bem que se compra
designa-se por...


A. ... poder de compra.
B. ... custo fixo.
C. ... preço.
D. ... utilidade.

A desmaterialização da moeda tem estado associada...

A. ... ao aparecimento de novos tipos de moeda.
B. ... à passagem da troca indirecta para a troca directa.
C. ... à tendência para a subida da inflação.
D. ... ao processo de desvalorização da moeda

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Euro: Como surge a moeda única?

A 7 de Fevereiro de 1992 teve lugar a assinatura do Tratado da União Europeia em Maastricht. O nome do Euro surge no Concelho Europeu de Madrid realizado entre 15 e 16 de Dezembro de 1995. Inspirado na letra grega épsilon, o símbolo do euro evoca o berço da civilização europeia.

E - A primeira letra da palavra Europa.
- As duas linhas horizontais paralelas pretendem representar a estabilidade da moeda.



A 1 de Janeiro de 2002 as moedas de euro foram introduzidas com êxito e passaram a ter curso legal nos 12 países da área do euro.

A introdução das notas e moedas de euro foi um desafio complexo e ambicioso, que obrigou a um esforço ao nível técnico, logístico, organizacional, financeiro e administrativo de todas as entidades envolvidas, incluindo o público. A participação dos bancos, dos retalhistas, das empresas de transporte de valores e da indústria de venda automática foi essencial, assim como, o planeamento dos trabalhos preparatórios.

As notas são idênticas nos 12 países, no entanto as moedas possuem uma face comum e uma face nacional. Todas as notas e moedas de euro podem ser usadas em qualquer país da área do euro. Estas cumprem as especificações, através de técnicas e procedimentos de inspecção e controlo de qualidade bem definidos, o que possibilita a utilização de todas as notas de euro nas máquinas que operam com numerário, em qualquer país da zona do euro.


Características principais das notas:


Os materiais utilizados foram testados em conformidade com os mais rigorosos regulamentos europeus em matéria de saúde e segurança.
Na impressão das notas de euro são utilizadas quatro técnicas de impressão: offset, talhe doce, serigrafia e tipografia, os quais empregam diferentes chapas, moldes e tintas especiais.
São impressas em papel fabricado com algodão puro, o que lhes concede um toque único.
É possível ver outros elementos de segurança quando as notas são observadas contra a luz ou quando são inclinadas. Dois dos elementos de segurança nas notas de 50, 100, 200 e 500 diferem dos existentes nas notas de menor valor, contribuindo para uma maior segurança.
As diferentes dimensões das sete notas de euro ajudam as pessoas cegas a diferenciá-las umas das outras.

Características das moedas:

As oito moedas de euro – 1 e 2€, 1, 2 5,10, 20 e 50 cêntimos são fáceis de identificar, dado que se distinguem pelos desenhos, dimensões e cores diferentes, estilo arquitectónico e ornamental, personalidades, objectivos e ideais da União Europeia.
Um euro equivale a 100 cêntimos. As moedas de maior valor (1 e 2€) são bicolores (prateadas e douradas). As moedas de valor médio – 10, 20 e 50 cêntimos – são douradas e as moedas de menor valor (1, 2 e 5 cêntimos) são da côr do cobre.
As faces comuns das oito moedas de euro exibem a União Europeia representada em três mapas diferentes rodeados pelas doze estrelas. Enquanto uma das faces é comum a todas as moedas, a outra é específica de cada um dos doze países da zona euro.

Moedas Portuguesas:



Notas Portuguesas:




Curiosidades:

O desenho das moedas foi seleccionado em 1997 de um conjunto de desenhos apresentado por todos os países da União Europeia no âmbito de um concurso. Os desenhos das faces comuns reflectem a unidade da União Europeia.
A 1 de Março de 2002, o euro passou a ser a única moeda com curso legal a circular em toda a área do euro.

Noção de Moeda




OU TAMBÉM





Troca Directa:

Nos inícios da civilização ainda não existia a moeda/dinheiro logo adopto-se medidas para a aquisição de produtos, para o comercio ou seja usava-se a troca directa que consiste troca de um produto por outro de características semelhantes ora vejamos:

Temos um computador e queremos trocar por uma mala para a escola não é uma troca directa pois um de nos iria ficar a perder e não troca directa não pode acontecer.

Logo o computador teria de ser trocado por um telemóvel do mesmo valor o outro aparelho idêntico, já a mala escolar poderia ser por um estojo o dossier também de valor Homogêneo.

Vantagens/Desvantagens

Vantagem é que não se perde com o negocio e ambas as partes ficam realizadas.

Desvantagem nunca se sabe se os produtos teram bons sem problemas caso contrario como se diz "vai ao tota".



Troca Indirecta:

Já a troca directa e o metedo de comercio utilizado nos dias que correm ou seja passa pela aquisição de um produto/serviço em que a moeda/dinheiro compra justa ou injustamente o tal produto/serviço.

Vantagens/Desvantagens

Vantagem talvez a de ter uma forma de troca com vista a valorizar o custo de fabrico e mão de obra de certos produtos e a difícil copia/falsificação da moeda/dinheiro.

Desvantagem temos algumas pois o dinheiro vala e por vezes é usamos com fins não muito ortodoxos, e também nem sempre os produtos/serviços justificam o valor da sua aquisição.

Introdução a Moeda:

A moeda/dinheiro é o meio de pagamento ou de troca, ou seja as notas e moedas ou mesmo os cheques utilizados para efectuar pagamentos. A aceitação generalizada do dinheiro como meio de pagamento é um factor imprescindível para o funcionamento dos mercados. Sem a existência do dinheiro e da sua aceitação por todos os agentes económicos seria extremamente difícil a troca de produtos e serviços. O dinheiro funciona, portanto, como um verdadeiro "lubrificante" no mercado.

Como vai economicamente Portugal. Vai?




A economia portuguesa está em declínio constante, tal facto não deve ser apenas imputado à crise global, o governo também tem influência directa nesse declínio. O Senhor Sócrates devia pensar em reformas estruturais em vez de perder tempo em propaganda política. Deviam ser criadas bases para fortalecer aquilo em que somos bons e que temos recursos, tal como: Turismo (não apenas o Algarve); Cortiça; Vinho, Energias Renováveis e apostar em Investigação e Desenvolvimento de tecnologias de topo. Temos definitivamente de deixar de ser um país de manufactura para passar a ser um país de tecnologias de topo. Claro que a formação é fundamental, e não é com as “Novas Oportunidades” que são apenas uma forma de camuflar o nível de literacia. É necessário criar bolsas para investigação.



Na era do Homo oeconomicus, numa sociedade de produção de bens, mas que afinal não passa de uma sociedade de produção de privilégios, eis que surgem, de novo, os caçadores-recolectores que erram na selva das nossas cidades: são as vítimas do sistema económico que adoptamos (melhor, que nos adoptou, já que o monstro funciona por si e devorou os seus criadores, incluindo a “mão invisível”que o alimentava). Olho para o passado e relembro os discursos que nos prometiam uma sociedade de abundância, onde haveria o suficiente para todos, onde o mito da produtividade e do crescimento económico nos levariam a uma sociedade mais justa e equilibrada, como se a economia funcionasse de acordo com os princípios da “física dos fluidos” e dos vasos comunicantes. Em vez disso, o crescimento produziu e restituiu a desigualdade social, os privilégios dos mais fortes, e os desequilíbrios preexistentes aumentaram. Iludida por esses mitos e alimentada pelo discurso político de um futuro “modelo social” mais justo e fraterno, parte da população foi incapaz de aguentar o ritmo: são os “rejeitados” do sistema. E os que prosseguem na corrida, sabe Deus como, conseguem-no, mas talvez à custa de um esforço que os deixa diminuídos. Mas o sistema também prevê isso: vê-se obrigado a amortizar os danos através de gastos sociais.
O importante é que a máquina funcione, não importa como! Precisamos de um novo sistema económico orientado por políticos honestos que não patinem diante do monstro.

Nota: Homo economicus ou o homem econômico é uma ficção, formulada segundo procedimentos científicos do século XIX que aconselhavam a fragmentação do objeto de pesquisa para fins de investigação analítica.

Taxa de desemprego:

Nos países da OCDE o nosso Portugal é 5º classificado quando toca a taxa de desemprego com 10,3%, que tem como liderar isolado a vizinha Espanha com 19,4% da população no desemprego. Já no que toca a melhores registo para não tocar só em desgraças a Holanda regista a melhor taxa de desemprego com 4,2%. (dados 2010)

PIB:

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prevê que a dívida pública portuguesa cresça para 85,9% do PIB no próximo ano.

As previsões da OCDE divergem das do Governo Português. No Orçamento de Estado Suplementar, a previsão do Executivo de José Sócrates aponta para que a dívida pública atinja 70,5% do PIB no próximo ano.

A confirmar-se esta previsão da OCDE, e o peso da dívida pública portuguesa sobre o Produto Interno Bruto (PIB) ficará acima da média dos países da zona euro, que deverá ser de 84,4% em 2010.

A previsão de 85,9% para Portugal é mesmo o oitavo valor mais elevado numa lista de 25 países divulgada hoje pela OCDE.

Formação de preços

A Formula da Procura: é claro influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e a quantidade e a claro a facilidade de aquisição do produto.



Os factores que influenciam a procura são o preço dos outros bens, pois diante do aumento do preço daquele bem, a procura poder-se-á deslocar para um produto que lhe seja substituível; o rendimento disponível dos consumidores constitui um outro factor que impressiona a procura, pois perante o seu rendimento o consumidor pode considerar que não lhe é possível adquirir determinado bem; o gosto dos consumidores, influenciados algumas vezes pela moda ou publicidade constitui também um factor que influencia a procura; as acções de publicidade ou as técnicas de vendas utilizadas, são também factores que exercem um papel importante na modelação do gosto dos consumidores fazendo aumentar a procura; e as variações sazonais desempenham igualmente influência sobre a variação da procura.

A Fórmula da oferta: depende do preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos produtos e serviços.



Os factores que influenciam a oferta, são da mesma forma que se passa com a procura, também a oferta é influenciada pelos seguintes factores: o preço do bem variando as quantidades oferecidas com a variação do preço; o preço dos outros bens que lhe são substituíveis se o preço de um bem baixou, baixará não só a quantidade oferecida desse bem mas também dos bens que lhe são substituíveis; a variação dos custos dos factores produtivos, pois diante um aumento do preço de produção o produtor tenderá a diminuir a quantidade oferecida; a introdução de inovações tecnológicas ao fazer diminuir os custos da produção propenderá fazer aumentar as quantidades oferecidas; e a dimensão do mercado influência a oferta, pois se torna compensatório produzir pequenas quantidades para um mercado de dimensões reduzidas assim acontece o inverso para mercados de grande dimensão.

A Formula de Equilíbrio: é quando o preço do produto em quantidade procurada é igual à quantidade oferecida.



Formação de preços nos mercados de concorrência imperfeita:

Nos mercados de concorrência imperfeita como é o caso no monopólio a formação dos preços é feita de forma unilateral, visto que a empresa funciona sozinha no mercado sem haver concorrência, assim os preços são afixados pela empresa monopolista sem ocorrer qualquer interacção entre a oferta e a procura, designam-se por pricemakers.

Um monopólio é um formador de preços, uma vez que detém uma grande quantidade de poder sobre o preço que cobra.

Pricemakers:

Um pricemakers de preço quando uma empresa dentro da concorrência monopolista que produz bens diferenciados de alguma forma a partir de produtos dos seus concorrentes. Este tipo de formação de preços também é um maximiza-dor de lucro, uma vez que irá aumentar a produção somente enquanto sua receita marginal é maior do que seu custo marginal.

Tipos e estruturas de mercado

Existe uma grande tipologia de mercados no nosso quotidiano, mas é possível classifica-los e arruma-los por tipos/classes consoante o seus numero de vendedores/consumidores que o constituem bem como a influencia exercida na formação do preço.

Tipos de Mercados

Concorrência Perfeita:

Concorrência Perfeita corresponde a uma situação limite em que nenhuma empresa e nenhum consumidor têm poder suficiente para influenciar o preço do produto no mercado. Para que tal situação se verifique é necessário que se verifiquem determinadas condições/aspectos, nomeadamente:

Existência de um grande número de empresas a produzir o mesmo produto ou serviço e com dimensão, estrutura e custos semelhante;

Existência de um grande número de consumidores todos eles com a mesma informação disponível sobre a oferta existente no mercado;

Existência de homogeneidade nos produtos ou serviços oferecidos no mercado;

Nestas condições, cada uma das empresas concorrentes enfrenta uma curva da procura horizontal, ou seja, perfeitamente elástica, não existindo assim qualquer incentivo para praticar um preço diferente do preço de mercado.

Concorrência imperfeita:

Uma situação de Concorrência Imperfeita corresponde a uma estrutura de mercado em que não se verifica a concorrência perfeita, ou seja existe pelo menos uma empresa ou consumidor com poder suficiente para influenciar o preço de mercado.
São exemplos de situações de concorrência imperfeita os monopólios, Monopsónio, oligopólios, Oligopsónio e concorrência monopolística.



Monopólio/Monopsónio:

Um Monopólio corresponde a uma estrutura de mercado extrema de concorrência imperfeita caracterizada pelo facto de que o bem transaccionado nesse mercado é oferecido por uma única empresa. Nesta situação essa empresa tem o poder para sozinha determinar o preço do produto/serviço. Pelo facto de ser a origem de importantes ineficiências de mercado, os governos têm vindo ao longo dos anos a desenvolver esforços no sentido de evitar ou pelo menos atenuar os efeitos desta forma extrema de concorrência imperfeita.

Oligopólio/Oligopsónio:

Um Oligopólio corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, caracterizada pelo facto do mercado ser dominado por um número reduzido de empresas produtoras,onde uma única empresa tem poder para influenciar o preço do produto/serviço. Num oligopólio os bens produzidos podem ser homogéneos ou apresentar alguma diferenciação e apresentam como característica importante o facto de estarem em sectores com fortes barreiras à entrada, sejam elas os elevados custos de entrada, ou limitações legais. Os oligopólios são muito comuns sendo muito frequente encontra-los em alguns sectores da indústria como os dos transportes e das telecomunicações.

Concorrência Monopolista:

A Concorrência Monopolística é uma forma de concorrência imperfeita e corresponde a uma situação em que existem numerosas empresas no mercado, onde ambas oferecem produtos ou serviços não totalmente homogéneos logo não totalmente substituíveis. Numa situação deste tipo, cada uma das empresas possui algum poder de mercado para influenciar o preço dos seus próprios produtos ou serviços.

Mercados de concorrência perfeita

O mercado de concorrência caracteriza-se pela existência de um elevado número de vendedores e compradores, não tendo qualquer um capacidades de fixação de preço.

Para podermos considerar, levar em conta um mercado como o da concorrência na perfeição temos de verificar todos os seguintes itens:

Atomicidade do mercado:

É a existência de um número elevado tanto de vendedores como de consumidores onde ambos não exercem a capacidade de fixação do preço.

Homogeneidade do mercado:

Na hora da aquisição do produto por parte do consumidor as suas características são semelhantes a outro produto logo a uma comparação da parte do consumidor na procura da maior rentabilidade.

Mobilidade dos factores:

Uma possível troca/mudança de ramo de comércio por motivos próprios sem encontrar um grande número de entraves/burocracias.

Transparência do mercado:

É essencial toda a população/agentes de um mercado tenha acesso a todo o tipo de informação sobre os produtos/serviços em questão.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Componentes do Mercado

Vimos que no mercado se encontram (física ou virtualmente) a procura e a oferta determinando-se o preço a que o bem ou o serviço irá ser transaccionado. Definem-se, desta forma, os trés componentes que formam o mercado:

Procura:

A procura é influenciada pela preferência do consumidor final, a compatibilidade entre preço e a quantidade e a claro a facilidade de aquisição do produto.

Preço:

Já o preço é determinado pelo próprio consumidor, pois quando a procura pelo produto aumenta o seu preço acaba inflacionado ou seja o produto encarece, fazendo com que o consumidor pague mais se o deseja adquirir. Em contrapartida quando o produto tem uma menor procura, o produtor é estimulada a deixar de produzi-lo para que não tenha despesas em relação à oferta logo o seu preço ira baixar.
O preço de um bem ou serviço é fixado tendo em consideração alguns aspectos, a relação entre a procura e a necessidade do consumidor final e claro tempo e custos gerados na sua produção.


Oferta:

A oferta depende do preço, da quantidade, da tecnologia utilizada na fabricação entre outras coisas relacionadas aos produtos e serviços.

Mercado/Mercado de Trabalho

A Origem do mercado:

A origem do mercado reputa-se à Idade Média, mais especificamente às suas feiras/comércio medieval. O mercado, como uma instituição económica e social, destinava-se a preencher necessidades relativas à circulação/troca de bens.

Noção de mercado:

O mercado é uma instituição social que emerge naturalmente das relações económicas.

O mercado constitui uma das peças fundamentais da actividade económica, pois é ai que os produtores têm a oportunidade de lançar o resultado da sua produção e os consumidores podem encontrar os bens e os serviços de que necessitam. Ao longo dos tempos, o conceito de mercado tem vindo a sofrer uma longa evolução, fruto, nomeadamente, do desenvolvimento das novas tecnologias.

A noção de mercado pode encontrar-se associada às variáveis espaço e tempo, isto é, referir ao encontro entre compradores e vendedores num local geográfico determinado e numa data precisa. Tal é o caso das feiras que ocorrem anualmente ou mesmo até semanalmente, um pouco por todos país.

Com um carácter de permanência, também os estabelecimentos comerciais constituem um mercado, onde os compradores e vendedores se encontram, embora neste caso se desenrole num local físico fixo.

Mercado de Trabalho:

Relaciona a procura de emprego com a oferta do mesmo no mais que típico sistema de mercado onde se discute para determinar os os preços/quantidades de trabalho.